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Álvares de Azevedo e a ambiguidade da orgia

Autora

Karin Volobuef

Ano

2005

TAGs

Artigo, Romantismo, Álvares de Azevedo, Século XIX

No senso comum, quando se fala de literatura fantástica ou de terror nas letras brasileiras, Noite na Taverna (1855) é rapidamente citado como exemplo. Neste artigo, Karin Volobuef se debruça sobre a obra de Álvares de Azevedo para discutir a pertinência da noção de fantástico na compreensão da obra. Sua hipótese é de que os contos do volume não se baseiam em eventos sobrenaturais, mas sim em comportamentos negativos dos seres humanos, tais como crimes e perversões. Num primeiro momento, a professora explicita o diálogo das narrativas do brasileiro com o gótico inglês setecentista e com autores como E. T. A. Hoffmann e Byron. Em seguida, examina o aspecto metaficcional do livro, que reforçaria, em diferentes momentos, a ficcionalidade das histórias compartilhadas na taverna.

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